Como uma flor
Sinto-me em tuas mãos
Sinto-me acariciado e desejado
Sinto-me exalando-te amor
Sinto-me efémero mas inteiro
Como uma flor
Me poda do jardim
Me toca com carinho
Me cheira tímida com desejo
Me tem efémero mas inteiro
Como uma flor
Não me importo esmorecer em teus afagos
Ao exaurir meu cheiro com agrados
Porque sei que é intenso e marcante
Renascerei em todos os jardins
Como uma flor
Que amou em suas mãos!?
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Para todas as Mulheres
Todos Homens procuram as belas
Mesmo não encontrando todas elas
Para todas as Mulheres
Tem um Homem perdido
Mesmo que não o encontrem
Ainda assim ele sofisma encontrar
Porquê todas belas já foram encontradas
Mas contrário aos Homens todos
Ele só quer uma Mulher
Que se faça bela!?
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Meus dias eram tão seguros
Tão ternos e sossegados
Pouco me importava com o mundo
De repente...
Pronto, um barulho estranho
Na verdade muito barulho
Um clarão absurdo
em meio a olhares espio
Algo que desconhecia me assaltava
Tirando-me da paz
Ah, era tão gostoso estar lá
Calmo bem alimentado nadando
Protegido e bajulado
Buáh, buáh, buáh...
Estão me batendo na bunda
Alguns sorrindo outros chorando
Nossa que agonia...
Olha só pareço importante!?
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Mergulhado em sentimentos profundos
Sobre um naufrago desejo passado
Ressurge prisma cardumes de pensamentos
Em fuga aos olhos das gaivotas famintas
Sobre tamanho mar de lágrimas mansas
A linda lenda sereia se forma viva
E nada para rever o naufrago sentido
Passado neste presente mar de lágrimas
O desejo súbito de emergir ao futuro
Entregando-se as gaivotas!?
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Prelúdio sobre meus pensamentos
Assíduo sobre os mesmos desejos
Me deparo em um precipício
Olhos inérte ao fundo do lago
Abstrato as angustias no breu
Dissolvo lágrimas as brumas
Esperando num suspiro
As mãos de fragmentos estendidas
Fecundo outrora lembranças
Despertar meus subtos anseios
Salvar meu destino aflito!?
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Bem me quer...
Mau me quer...
Encontrei o que perdera
Perdeu o mesmo que encontrei agora
E que feliz estamos
Quando tristes imaginavamos passar
Sobretudo tênue
Entrelacei-me ao teu corpo...
Sei que miras oque te confunde
Como confuso somos num instante das trocas
Te dou meu carinho acariciando-te como flores
E você minha flor dos jardins
Exala seu perfume sobre meus pensamentos
Deixando-nos partes por vez desencontradas do bem que temos
Para pujança do égo ao ser que somos aqui etério
Na procura infinita do que nos serve!?
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Nuances se formam
Velejando aos olhos da mente
No mar manso da imaginação.
Abordo deste sonho vivo,
Borbulham suspiros profundos
Sentindo a brisa nas velas
Prumo ao horizonte sem Norte
Rumo ao infinito desejo.
Antes que silencie o vento
A deriva deste sentimento...
Velejar por todo esse continente
Uma aventura inerente
Nos leva a proa dessa embarcação
Sentir a vida passar!?
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