Poderia o olho dizer a cor do céu
Sem precisar da luz do Sol
O brilho dos seus…Pupila?!
Poderia o olho dizer a cor do céu
Sem precisar da luz do Sol
O brilho dos seus…Pupila?!
Sou quem sou
Arte e obra Divina
Bom para quem compreende
Ruim para quem rasura
Pois mal sabem quem sou
Neste quadro da vida.
Eu queria poder conquistar
Não só as lágrimas sentidas
Mas as alegrias contidas
Pois, teria no olhar mais vida
No corpo mais Alma
E em todos os dias e momentos
Um coração mais rico e forte
Também a sensação de poder
Em meio ao prazer
Para contudo valer humano
Meus atos insanos…
Eu queria poder me encontrar
Me dar um abraço
Chorar e sorrir sem vergonha
Agradecer por um amigo
E viver em todos os sentidos
A minha vida
Me dando presente um futuro
Para num futuro distante
Saudar meu passado…
Feliz.
Ter saúde
Mas não ter inteligência
Significa fracasso
Ter conhecimento mas não ter consistência
Significa auto-fragelo
Ter amparo mas não ter força
Significa desânimo
Entre outras linhas
Ter a vida sem sentido
Mas não razão para isto
Significa estar morto…
Ocupando inútil, tempo e espaço.
Relato aqui
O quanto me sinto perdido
Longe dos meus sonhos
E muito mais distante dos desejos…
Estou em prantos desertos
Inundando desencantos
Sim
Pareço estar enlouquecendo
Não me pertenço
Estou dominado
Fraco pra me livrar
Tudo que almejo, perco
O pouco que conquisto, devolvo
E o que mais preciso…
Utopia.