Neste sentido, corro as linhas
Na ponta do lápis escrevendo palavras
Entre letras que da boca calo,
Mas que da mente cito ‘a mão
Seguir desejos do corpo íntimo que só
Neste papel pretendo tolher
Agredindo o espaço o qual me é dado
Por ser esta a minha razão e o ponto fina.
Eis aí minha verborragia.
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Ainda bem que existe a música
Para tocar fundo um sentimento
Afogado em mágoas
Salvando seguro o Espírito
Levitando o pensamento em busca de outrora
Tamanha é a loucura e o prazer
De viver só, na música
Ao ritmo de coisas estranhas
Ao estranho ser.
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Estou onde eu deveria estar?
Mas porque me sinto tão distante?
Seria mesmo esse o meu lugar?
Então me proponho a dispor do tempo
Ficar sempre exposto as horas
E assim por horas
Ficar aqui onde eu deveria ou não
Estar distante!?
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